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Microsoft encerra venda de filmes e séries no Xbox e Windows

Cenário visual com logo da Microsoft, Xbox e ícones de filmes/séries com um “X” em cima – posso gerar se quiser.

A Microsoft pegou todo mundo de surpresa ao remover, de forma silenciosa, a opção de comprar ou alugar filmes e séries no Xbox e na Microsoft Store. A mudança entrou em vigor no dia 18 de julho, sem nenhum grande anúncio oficial, apenas com uma atualização discreta na seção de perguntas frequentes do site.

Apesar do fim das vendas, quem já adquiriu conteúdo ainda pode acessar normalmente os títulos comprados tanto no Windows quanto no Xbox. Segundo a própria empresa, “os clientes existentes podem continuar acessando o conteúdo adquirido anteriormente” e ainda poderão reproduzir vídeos pessoais nos consoles Xbox.

Fim de uma era para a Microsoft Store?

Essa decisão segue o movimento de outras gigantes da tecnologia. Tanto Apple quanto Google já haviam reduzido ou encerrado suas vendas de conteúdo de vídeo em suas plataformas, o que mostra uma tendência de mudança no modelo de negócios para entretenimento digital.

Em comunicado, a Microsoft sugeriu que os usuários procurem alternativas como Amazon Prime Video, Apple TV e Fandango at Home para consumir os lançamentos mais recentes.

Sem reembolso e sem migração de conteúdo

De acordo com os termos da própria empresa, não será possível solicitar reembolso nem transferir os filmes e séries comprados para outras plataformas. Ou seja: se você investiu pesado no acervo da Microsoft Store, vai depender exclusivamente do ecossistema Windows/Xbox para continuar acessando seu conteúdo.

Crise nos bastidores da Microsoft

A decisão vem logo após um momento delicado para a empresa. No início de julho, a Microsoft demitiu cerca de 9.000 funcionários, atingindo inclusive setores importantes da divisão Xbox. O corte reforça as mudanças estratégicas internas e pode estar diretamente ligado ao fim do serviço de venda de conteúdo audiovisual.

Agora, os usuários mais fiéis da marca precisarão buscar novas formas de consumir filmes e séries – ou torcer para que a Microsoft reveja sua decisão no futuro.

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