Com a chegada de Donkey Kong Bananza cada vez mais próxima, os fãs da icônica franquia começaram a debater o novo visual do Rei dos Macacos. No meio dessa discussão, o artista Felipe Valdés ganhou destaque ao compartilhar uma releitura de Donkey Kong no próximo jogo — desta vez com um design inspirado nos clássicos da era Rare.
Em uma postagem feita no dia 20 de abril no X (antigo Twitter), Valdés comentou:
“Não curto muito como o DK está sendo retratado em Bananza, então decidi ajustar alguns rostos para deixá-los mais fiéis ao estilo antigo.”
O artista pediu a opinião do público, que rapidamente se envolveu no debate.
Visual retrô: um Donkey Kong mais durão
As principais mudanças feitas por Valdés incluem a redução do tamanho exagerado da boca do novo Donkey Kong e o endurecimento das sobrancelhas, buscando trazer de volta o aspecto mais robusto e durão que marcou a franquia nos tempos de Donkey Kong Country. Enquanto a Nintendo optou por um DK mais expressivo e “carismático” em Bananza, a releitura de Valdés aposta na nostalgia de quem cresceu vendo o personagem de outra forma.
Nem tudo é tão simples quanto parece
Apesar do impacto positivo das artes de Valdés — que muitos fãs elogiaram por capturar a essência do DK clássico —, é importante lembrar que estamos falando de imagens estáticas. A adaptação do antigo estilo visual ao novo padrão artístico de Bananza poderia não funcionar tão bem em movimento, considerando o tipo de animação mais vibrante e dinâmica que a Nintendo parece estar buscando para o título.
Embora seja fácil se encantar pelas recriações feitas por fãs e até pensar “a Nintendo deveria contratá-lo”, é fundamental reconhecer o desafio complexo de desenvolver um jogo completo. A criação de personagens, especialmente em grandes franquias como Donkey Kong, envolve muitos fatores além do design visual: é preciso alinhar animações, expressividade e o estilo de arte geral para que tudo funcione de maneira coesa.
O futuro do Rei dos Macacos
Por mais que muitos sintam falta do visual clássico do gorilão, a nova abordagem de Donkey Kong Bananza ainda tem méritos e mostra a vontade da Nintendo de experimentar e renovar suas franquias — mesmo que isso gere alguma resistência inicial entre os fãs mais antigos.
No fim das contas, o novo e o clássico podem coexistir: seja pelas mãos da Nintendo ou pelas criações apaixonadas da comunidade, Donkey Kong continua mostrando sua força, seja qual for o estilo.